Eu li pouco o ano passado. Vejamos neste ano.
Livro de Frank Schatzing.
Livro repleto de personagens com nomes complicados, são tantos que facilmente se perde alguns - mas sem preocupações, a maioria morrerá até o final do livro...
É longo, a história poderia ser escrita sem gastar as 909 páginas do livro. Não que o enredo seja ruim, pelo contrário, mas perde-se um pouco o ritmo. De qualquer forma vale o esforço.
O 1º do ano.
Livro de Véronique Roy.
Antipatizei com o livro e com a autora. Os personagens são artificiais, não tem vida, puramente clichês.
A autora fecha capítulos com um "o que levou 'as consequências que veremos" - é irritante.
Li até o fim para não ficar com aquele ar de "fui derrotado por um livro - não me esforcei".
Mas não vale o esforço.
O 2º do ano.
Livro de Colson Whitehead - que apesar do nome, é negro, ou preto como ele diz de seus personagens.
O livro é totalmente nonsense, a história está ambientada nos anos sessenta, a personagem principal é negra; o autor chama os negros de pretos o tempo todo para enfatizar o preconceito vigente naquela época.
Gira em torno de profissionais de inspeção de elevadores e, da importância desse meio de transporte - de acordo com o texto, a civilização só se modernizou porque os elevadores foram criados.
Tem vários flashbacks, mas que são um pouco cansativos porque não "avisam" quando chegam, tornando a história um tanto confusa. Perde ritmo no final.
O 3º do ano.
Livro de Carlos Ruiz Zafón.
A história é ambientada logo após as guerras civil espanhola e a segunda guerra mundial.
Personagens bem construídos e verossímeis em uma Barcelona empobrecida e cansada.
Bom enredo, bom ritmo, boas falas - algumas dos tipo "quando eu morrer, tudo o que é meu será seu - menos os sonhos" ou "minha boca se encheu de malícia, mas mordi a língua. Tinha gosto de veneno".
Um dos melhores livros que li.
O 4º do ano.