domingo, 30 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
A vida imita a arte
A vida imita a arte.
Não é bem assim. No Brasil, a muitas décadas, e com ênfase nos últimos anos, a vida sobrepuja a arte.
Nem nos filmes e séries mais conturbadas onde as teorias de conspiração imperam, imaginou-se planos tão extensos, elaborados, às vezes mal executados, e nefastos para um país.
Dinheiro e poder mudando a cara do país, talvez o certo seja desfigurando o país.
Dinheiro em quantidades inimagináveis. No máximo pensaríamos em alguns milhares de reais, mas bilhões? E não é só em reais, vale tudo, dolares, euros, joias, obras de arte, automóveis, bebidas...
Eu fico perdido, e vocês?
A diferença entre 1 mil reais e 1 bilhão de reais? Fácil. Digamos que você consiga viver com 1 mil reais por mês, esqueça infração, com um bilhão você viveria por 1 milhão de meses; algo como 83.333 anos.
Mas quem quer viver tanto e com tão pouco não é mesmo? A vida é curta. Melhor mesmo é elevar para 1 milhão por mês e viver apenas 83 anos.
A corrida para o pote de ouro. Mas o ouro é de origem pública em sua maioria. "A roda da fortuna continua a girar e a ocasião faz o ladrão".
Li ainda no século passado que este milênio seria regido pelo dinheiro e poder, que segundo o autor eram atributos do próprio demônio. Se o sujeito não era um visionário, passou perto. Só podemos dizer "sai capeta".
E quem não sucumbe a esse sistema insano corrupto e irresponsável, em pouco tempo está fora por um motivo ou outro.
Dinheiro envolve poder e vice e versa. Os dois andam lado a lado, não necessariamente no mesmo nível, mas estão lá, seduzindo, incitando a cobiça. Dinheiro gera dinheiro, o mesmo acontecendo com o poder.
Quem poderia imaginar que "representantes do povo" e alguns endinheirados jogariam o país à bancarrota somente para obter mais poder?
Talvez, o pensamento seja "se você está no inferno, abrace o capeta".
Em tempos de frases clichês dentro de textão a que mais representa os dias atuais talvez seja esta:
"O poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente".
A frase hoje, mais que em outros tempos tem um sentido assustador.
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