domingo, 9 de setembro de 2007

Cúmplices?

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Cúmplices?


Tu nasceste livre e assim continuará.
Se quiseres minha companhia
Terás de seguir comigo.
Minha jornada é longa
E de caminhos incertos.
Venhas comigo e serás minha cúmplice
Não faço promessas
Só cumpro o meu papel.
Conhecerás o gosto de sangue
Mas também a luz.
Não conquisto pela força
Embora a lâmina de minha espada
Seja exposta a luz do Sol.
Tu, bruxa cigana,
Que acha que conhece a ti mesma.
Fecha teus olhos e dá-me tua mão
Teu coração não precisa ser domado
Teu coração precisa de calor.
Lute a meu lado
E sinta o gosto da honra
O gosto de poder confiar
O gosto de se ver em outrem
O gosto de reconhecer a ti mesma.
E, quando estiveres pronta,
Com teu coração apaziguado
Poderemos deitar a luz das estrelas,
E te mostrarei conhecimentos
Que mesmo teu povo que quase tudo sabe
Nunca presenciou.
Teu corpo e coração conhecerão novo sabor
Para aquilo que tu chamas de amor.
Posso te mostrar,
Mas só você poderá decidir.
Não faço promessas.


J Carlos Favoretto
5 Janeiro 2007
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Da serie: Textos

2 comentários:

MiCarvalho disse...

CUMPLICIDADE É O QUE FALTA NOS RELACIONAMENTOS...

PROMESSAS...É COISA DE POLÍTICO...QUE NUNCA CUMPRE!

GOSTO MUITO DESTA TUA POESIA...

BJS

An@ disse...

Me, too!