O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos lançou um projeto que prevê o desenvolvimento de sensores para identificar terroristas antes que eles ataquem.
O Projeto de Intenções Hostis (PHI, na sigla em inglês) consiste da instalação de um software especial em câmeras, aparelhos de laser e de infravermelho para detectar microexpressões faciais e comportamentos que levantem suspeitas.
De acordo com Larry Orluskie, porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA, os equipamentos atuais não são suficientes para detectar ameaças potenciais, porque trabalham apenas em cima de suspeitos já conhecidos.
"Precisamos de uma nova tecnologia que identifique os terroristas desconhecidos, pessoas que têm intenções hostis e que não sabemos quem são. Este tipo de tecnologia vai ajudar a identificar os terroristas desconhecidos", defende Orluskie.
O governo americano agora espera que a companhias de seguranças e laboratórios do governo apresentem propostas para a nova tecnologia.
O professor Peter McOwan, da Queen Mary University, em Londres, trabalha na confecação de um novo software que capacita computadores a lerem a face humana.
"Estamos procurando por microexpressões faciais em pessoas que em geral mantêm uma expressão neutra, mas que em algum momento se exprimem de forma inconsciente, ao por exemplo mover as sobrancelhas. Esses movimentos acontecem muito rápido e acreditamos que essas microexpresões possam nos fornecer meios de detectar potenciais terroristas", disse o professor em entrevista à BBC.
Especialistas acreditam que expressões involuntárias podem, com freqüência, revelar as intenções de uma pessoa. Uma careta momentânea ou um piscar de olhos suspeito seria suficiente para levar alguém a ser interrogado.
A proposta já começou a gerar polêmica e atrair críticas de grupos como a União Americana de Liberdades Civis, que discorda da iniciativa do governo.
"Esta proposta é um sinal de que o Departamento de Segurança está no caminho errado para combater o terrorismo. Com a nova tecnologia eles estão tranformando todo mundo em terrorista potencial", opina Jay Stanley, porta-voz da organização.
Os responsáveis pelo projeto esperam poder implementá-lo em aeroportos americanos e em fronteiras em 2012.
A nova tecnologia está sendo comparada à história do filme de ficção-científica Minority Report, de Steven Spielberg, em que Tom Cruise comanda o Departamento de Pré-Crime, que atua na captura de criminosos antes mesmo de cometerem qualquer delito.
O Projeto de Intenções Hostis (PHI, na sigla em inglês) consiste da instalação de um software especial em câmeras, aparelhos de laser e de infravermelho para detectar microexpressões faciais e comportamentos que levantem suspeitas.
De acordo com Larry Orluskie, porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA, os equipamentos atuais não são suficientes para detectar ameaças potenciais, porque trabalham apenas em cima de suspeitos já conhecidos.
"Precisamos de uma nova tecnologia que identifique os terroristas desconhecidos, pessoas que têm intenções hostis e que não sabemos quem são. Este tipo de tecnologia vai ajudar a identificar os terroristas desconhecidos", defende Orluskie.
O governo americano agora espera que a companhias de seguranças e laboratórios do governo apresentem propostas para a nova tecnologia.
O professor Peter McOwan, da Queen Mary University, em Londres, trabalha na confecação de um novo software que capacita computadores a lerem a face humana.
"Estamos procurando por microexpressões faciais em pessoas que em geral mantêm uma expressão neutra, mas que em algum momento se exprimem de forma inconsciente, ao por exemplo mover as sobrancelhas. Esses movimentos acontecem muito rápido e acreditamos que essas microexpresões possam nos fornecer meios de detectar potenciais terroristas", disse o professor em entrevista à BBC.
Especialistas acreditam que expressões involuntárias podem, com freqüência, revelar as intenções de uma pessoa. Uma careta momentânea ou um piscar de olhos suspeito seria suficiente para levar alguém a ser interrogado.
A proposta já começou a gerar polêmica e atrair críticas de grupos como a União Americana de Liberdades Civis, que discorda da iniciativa do governo.
"Esta proposta é um sinal de que o Departamento de Segurança está no caminho errado para combater o terrorismo. Com a nova tecnologia eles estão tranformando todo mundo em terrorista potencial", opina Jay Stanley, porta-voz da organização.
Os responsáveis pelo projeto esperam poder implementá-lo em aeroportos americanos e em fronteiras em 2012.
A nova tecnologia está sendo comparada à história do filme de ficção-científica Minority Report, de Steven Spielberg, em que Tom Cruise comanda o Departamento de Pré-Crime, que atua na captura de criminosos antes mesmo de cometerem qualquer delito.
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