.
.
.
SÃO PETERSBURGO - Apenas uma semana antes das eleições parlamentares na Rússia, a prisão do ex-campeão de xadrez e líder do partido de oposição Frente Cívica Unida (FCU), Garry Kasparov, e o assassinato de um candidato da formação liberal Yábloko, Farid Babáev, colocaram a campanha eleitoral russa em evidência, e abriram uma crise no país. A oposição acusa Vladimir Putin de forjar um sistema de partido único, similar ao que existia nos tempos do Partido Comunista da antiga União Soviética. ( Veja fotos de protesto na Rússia )
No sábado, Garry Kasparov foi detido e condenado a cinco dias de prisão durante uma manifestação. Neste domingo, representantes do partido disseram não saber qual seria o paradeiro de Kasparov, e exigiram sua "imediata libertação".
Além de Kasparov, também foram detidos no sábado o escritor Eduard Limónov, líder do extinto Partido Nacional Bolchevique, e Iliá Yashin, líder juvenil da formação Liberal Yábloko.
- Estamos preocupados por não saber como e onde (Kasparov) se encontra. Exigimos sua imediata libertação", assegurou Denis Bilunov, diretor do FCU.
Ainda de acordo com representantes da FCU, a prisão de Kasparov, na verdade, teria sido uma manobra da polícia para impedir que ele participasse de manifestação que foi realizado neste domingo, em São Petersburgo, onde cem pessoas foram presas, entre elas Boris Nemtsov e Nikita Belykh, líderes do partido do partido União da forças de direita (SPS).
Kasparov, que ganhou o posto de líder de oposição por suas críticas ferrenhas à Putim, comparou o presidente russo aos ditadores Franco e Pinochet. Ele já havia sido detido em maio, durante a cúpula Rússia-União Européia. À época, a prisão foi muito criticada pela primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel. O ex-campeão de xadrez fundou o FCU em 2005 para 'desbancar' o presidente russo.
Outro fato que impulsionou a crise na campanha eleitoral russa foi a declaração do líder do partido da da formação liberal Yábloko, Grigori Yavlinski, que classificou de 'assassinato político' a morte de Farid Babáev. Para Yavlinski, Babáev teria sido morto porque investigava a repressão das manifestações pacíficas na Rússia e o seqüestro de inocentes pelo governo. Babáev sofreu um atentado na última semana, na porta de sua casa.
.
.
.
.
.
SÃO PETERSBURGO - Apenas uma semana antes das eleições parlamentares na Rússia, a prisão do ex-campeão de xadrez e líder do partido de oposição Frente Cívica Unida (FCU), Garry Kasparov, e o assassinato de um candidato da formação liberal Yábloko, Farid Babáev, colocaram a campanha eleitoral russa em evidência, e abriram uma crise no país. A oposição acusa Vladimir Putin de forjar um sistema de partido único, similar ao que existia nos tempos do Partido Comunista da antiga União Soviética. ( Veja fotos de protesto na Rússia )
No sábado, Garry Kasparov foi detido e condenado a cinco dias de prisão durante uma manifestação. Neste domingo, representantes do partido disseram não saber qual seria o paradeiro de Kasparov, e exigiram sua "imediata libertação".
Além de Kasparov, também foram detidos no sábado o escritor Eduard Limónov, líder do extinto Partido Nacional Bolchevique, e Iliá Yashin, líder juvenil da formação Liberal Yábloko.
- Estamos preocupados por não saber como e onde (Kasparov) se encontra. Exigimos sua imediata libertação", assegurou Denis Bilunov, diretor do FCU.
Ainda de acordo com representantes da FCU, a prisão de Kasparov, na verdade, teria sido uma manobra da polícia para impedir que ele participasse de manifestação que foi realizado neste domingo, em São Petersburgo, onde cem pessoas foram presas, entre elas Boris Nemtsov e Nikita Belykh, líderes do partido do partido União da forças de direita (SPS).
Kasparov, que ganhou o posto de líder de oposição por suas críticas ferrenhas à Putim, comparou o presidente russo aos ditadores Franco e Pinochet. Ele já havia sido detido em maio, durante a cúpula Rússia-União Européia. À época, a prisão foi muito criticada pela primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel. O ex-campeão de xadrez fundou o FCU em 2005 para 'desbancar' o presidente russo.
Outro fato que impulsionou a crise na campanha eleitoral russa foi a declaração do líder do partido da da formação liberal Yábloko, Grigori Yavlinski, que classificou de 'assassinato político' a morte de Farid Babáev. Para Yavlinski, Babáev teria sido morto porque investigava a repressão das manifestações pacíficas na Rússia e o seqüestro de inocentes pelo governo. Babáev sofreu um atentado na última semana, na porta de sua casa.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário