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Ontem, Sábado, estava tocando uma música do Elvis na loja. Fui fazer uma piada em relação 'a música, mas desconfiei que o pessoal não a conhecesse. Fui pelo lado mais fácil, perguntei o que achavam do Elvis.
- Quem?
- Elvis.
- Não conheço.
- Não conhecem Elvis? Elvis Presley?
Todos:
- Não. Quem é?
- PQP. Como pode não conhecerem algo que é da cultura de vocês?
PQP mesmo, mas isso não é só aqui, o pessoal jovem está cada vez mais obtuso, conhecem somente o "aqui e agora", e mal diga-se a verdade. Ninguém é obrigado a gostar disto ou daquilo, mas não conhecer?
Assistir E o vento levou exige uma dose de paciência e de b... enormes, mas deve-se ao menos saber do que se trata...
E isso influencia na qualidade de nossas "artes". Tudo pelo consumismo.
Quando cheguei em casa, havia recebido um e-mail do Mier/Bob Vitrolinha, uma parte dizia o seguinte:
" Outro dia fizemos um programa na rádio tocando as 3 melhores músicas no Brasil, ano após ano, desde 1960 a 2000.
Todas elas, nacionais ou internacionais - muitas dos Beatles - eram conhecidíssimas...tudo correu bem até 1986 mais ou menos...
Daí para frente a coisa se complicou...durante um intervalo o apresentador comentou com a gente "Onde ele estava naquela época? Não conhecia a maioria das músicas!!!" E olha que estavamos apresentando as 3 mais tocadas nas rádios. Confidenciei para ele que minha discoteca parou em 1985 e que também não conhecia a maioria das músicas.
Temos que concordar com Chico Buarque: "...a música no Brasil - e eu acrescentaria no mundo - acabou nos anos 90...".
Quando escolhemos um tema para os programas temos uma difícil tarefa: se é relacionada aos anos 70, temos tantas opções que dariam para fazer 50 programas; quando é de 90 ou 2000, não há material sucifiente - de boa qualidade - para fazermos um único programa... "
E eu fico me perguntando onde vamos parar, a qualidade, a criatividade estão em baixa; estudar, aprender, se autoeducar é coisa antiga...
Vamos amargar muito por esse descaso todo.
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Ontem, Sábado, estava tocando uma música do Elvis na loja. Fui fazer uma piada em relação 'a música, mas desconfiei que o pessoal não a conhecesse. Fui pelo lado mais fácil, perguntei o que achavam do Elvis.
- Quem?
- Elvis.
- Não conheço.
- Não conhecem Elvis? Elvis Presley?
Todos:
- Não. Quem é?
- PQP. Como pode não conhecerem algo que é da cultura de vocês?
PQP mesmo, mas isso não é só aqui, o pessoal jovem está cada vez mais obtuso, conhecem somente o "aqui e agora", e mal diga-se a verdade. Ninguém é obrigado a gostar disto ou daquilo, mas não conhecer?
Assistir E o vento levou exige uma dose de paciência e de b... enormes, mas deve-se ao menos saber do que se trata...
E isso influencia na qualidade de nossas "artes". Tudo pelo consumismo.
Quando cheguei em casa, havia recebido um e-mail do Mier/Bob Vitrolinha, uma parte dizia o seguinte:
" Outro dia fizemos um programa na rádio tocando as 3 melhores músicas no Brasil, ano após ano, desde 1960 a 2000.
Todas elas, nacionais ou internacionais - muitas dos Beatles - eram conhecidíssimas...tudo correu bem até 1986 mais ou menos...
Daí para frente a coisa se complicou...durante um intervalo o apresentador comentou com a gente "Onde ele estava naquela época? Não conhecia a maioria das músicas!!!" E olha que estavamos apresentando as 3 mais tocadas nas rádios. Confidenciei para ele que minha discoteca parou em 1985 e que também não conhecia a maioria das músicas.
Temos que concordar com Chico Buarque: "...a música no Brasil - e eu acrescentaria no mundo - acabou nos anos 90...".
Quando escolhemos um tema para os programas temos uma difícil tarefa: se é relacionada aos anos 70, temos tantas opções que dariam para fazer 50 programas; quando é de 90 ou 2000, não há material sucifiente - de boa qualidade - para fazermos um único programa... "
E eu fico me perguntando onde vamos parar, a qualidade, a criatividade estão em baixa; estudar, aprender, se autoeducar é coisa antiga...
Vamos amargar muito por esse descaso todo.
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Um comentário:
...acho que as músicas estão acabando porque o romantismo também acabou. Antigamente levavamos uns 3 bailes para conseguir dar um beijo numa garota; hoje a molecada experimenta umas 10 - no mínimo - antes de entrar na balada!!! A coisa ficou muito fácil...perdeu todo o charme da paquera, da troca de olhares...o romantismo. E depois que entram naquele inferno do putz-putz ninguém consegue conversar mais...putz-putz-putz-putz-porum-putz-putz-porum-putz...e assim vai a noite inteira.
A metralhadora que apareceia na música "Era um garoto que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones" tinha lá seu contexto...mas a da metralhadora que aparece na música do filme Tropa de Elite e tem feito um "sucesso" nos bailes é uma aberração...sinceramente, não sei como essa juventude consegue andar ereta...mais segura seria andarem nas quatro patas...
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