A Justiça alemã rejeitou nesta quinta-feira um recurso contra a lei que proíbe o incesto no país.
A lei estava sendo contestada por um homem que foi preso em 2005 por ter quatro filhos com a sua irmã.
A Corte Constitucional Federal da Alemanha, sediada em Karlsruhe, decidiu que o Estado tem o direito de proteger as famílias contra os "efeitos danosos" do incesto e de prevenir os efeitos genéticos que podem ocorrer devido ao incesto.
Segundo o site do jornal alemão Sueddeusche Zeitung, a decisão foi tomada por sete votos contra um.
O homem - identificado pela imprensa alemã como Patrick S. - só conheceu sua irmã aos 24 anos. Nascido em Leipzig, ele foi adotado por outra família e os dois foram criados separadamente.
Em 2000, Patrick S. foi atrás de sua mãe biológica e acabou conhecendo Susan, sua irmã de 16 anos, por quem se apaixonou.
Patrick S. já cumpriu dois anos da sua pena e estava em liberdade nos últimos meses. Com a nova decisão do tribunal, ele deve voltar à prisão para cumprir mais seis meses.
Susan também foi condenada por incesto e ficou um ano em liberdade condicional.
O advogado de Patrick S. argumentou que duas pessoas que se amam não deveriam ficar afastadas apenas por serem irmãos.
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