sexta-feira, 25 de abril de 2008

Dirigindo em um país diferente

Estava indo para o trabalho hoje (ontem) e passei por um sujeito velhão com chapeu tipo cowboy mas feito de palha, dirigindo um Rolls-Royce conversível (Corniche). Pode isso?

Passei ainda por um carro funerário Cadillac, tenebroso, e fui ultrapassado por uma BMW serie 7.

Boa parte dos veículos são caminhonetes, caminhões (tamanho do F350) com enormes motores a gasolina, tração integral, usados como veículos do dia a dia, vans aos montes.

Ao mesmo tempo, vê-se carros totalmente comidos pela ferrugem, com portas amarradas pelos cintos de segurança, barras dos sistemas de suspensão desconectadas, muitos problemas mecânicos e elétricos. E por aí vai.

Como a maioria dos carros são com transmissão automática e outras facilidades, temos motoristas dirigindo com a perna esquerda dobrada sobre o banco, já vi alguns com o pé para fora na altura do retrovisor externo. Comendo, bebendo e usando o celular é uma constante. Senhoras de seus "oitentinhas" se arrrastando pelas ruas e estradas. Há pouco tempo, uma dessas senhoras entrou com o carro pela porta da frente de um hospital, matando o próprio médico e duas enfermeiras. Na loja que trabalho também, uma senhora não tão idosa não parou e acertou a parede do restaurante (é a segunda vez que a mesma parede é trocada no tempo em que trabalho lá).

Na sua maioria, um pessoal muito ruim de volante.

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