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Meu tio Cornélio, que era meu padrinho por algum pecado cometido, foi motorista da prefeitura de Sorocaba. Dirigia um caminhão para cima e para baixo.
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Certo dia chegou muito p da vida em casa, contou para minha avó que uma senhora atravessou a frente do caminhão com várias crianças que a seguiam. Ele freou e por pouco não atropelou todo o pessoal.
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Na raiva, disse que só conseguiu dizer para a mulher para deixar pelo menos metade das crianças em casa.
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Ela respondeu que já havia feito isso. Aqueles eram a outra metade.
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