quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Exemplos
terça-feira, 28 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
O que será, que será?
O povo quer pão... Nesse caso já é um pouco mais difícil.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Palhaçada
Era um palhaço serio.
domingo, 19 de setembro de 2010
Mozzarela por favor
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Ô ressaca
- Acorda Pedrão...
- Uh... Que foi?
- O mancebo vai passar a manhã descaído?
- Uh... Boni, onde estou?
- Levanta homem, o relogio já passa das 10:00.
- Onde estou? Esta cama não é a minha. Preciso de um café forte.
- Não importa, tem roupas limpas logo ali. Apruma-te, e vamos embora daqui. Precisamos tomar algumas medidas urgentes.
- Urgentes? Por que? O que aconteceu de ontem para cá? Aliás, que dia é hoje? E que gritaria é essa na rua?
- Não de atenção.
- Boni, o que aconteceu? Por que estão gritando que "todos vamos morrer"?
- Não se lembra mesmo de nada?
- Deixe de rodeios homem. O que está acontecendo? Que dia é hoje?
- Oito de Setembro. Vamos andando, conto tudo no caminho.
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domingo, 5 de setembro de 2010
Brincando de roxinho
A arte do ilusionismo
Steve McCurry
http://g1.globo.com/platb/geneton/
Steve McCurry. Americano. Sessenta anos. Autoproclamado “peregrino”, viaja pelo planeta em busca de rostos e paisagens marcantes. Vive com o pé na estrada, literalmente. Já tesmunhou guerras, já foi ameaçado de morte, já percorreu cenários remotos de países como Índia, Paquistão, Iraque, Irã, Afeganistão.
Quem avisa amigo é : Steve McCurry dá uma aula de fotografia na entrevista ao DOSSIÊ GLOBONEWS.
Adotou um princípio curioso : não faz a menor questão de fotografar rostos famosos. Prefere os anônimos.
E um dos rostos anônimos mais marcantes que Steve McCurry já flagrou é o de uma menina afegã que vivia num campo de refugiados no Paquistão, nos anos oitenta. A foto corre mundo até hoje.
Pergunta-se: as celebridades fazem falta a McCurry ? A resposta: não, não e nã0.
Ah, as “celebridades”….Precisam tanto de fotógrafos para sobreviver. E vice-versa. O resultado: a humanidade assiste ao perene desfile de peruas siliconadas (e outras variações do zoológico da fama) nas páginas das revistas expostas no varal das bancas. Mas, entre estas imagens, certamente não estará nenhuma produzida pelas lentes de McCurry.
Pergunto ao homem – que esteve em São Paulo para participar da FotoFest,o Festival Internacional de Fotografia: por que ele prefere os rostos anônimos ? Gente anônima é mais interessante do que gente famosa ?
McCurry : “Fotografar celebridades e pessoas famosas é quase como um gênero próprio de fotografia, é como fotografar vida selvagem, natureza morta ou paisagens. Sou atraído pelas pessoas nas ruas - pessoas comuns, porque as pessoas comuns não estão familiarizadas com as câmeras. E têm mais paciência. Pessoas famosas tendem a querer ver suas fotos, querem ser maquiadas, querem tudo em cinco minutos,é tudo muito organizado. Querem atuar,de certo modo.
Quando vejo alguém na rua, digo: “Gosto do seu olhar, gostei do seu rosto, senti uma ligação. Posso fotografar você?” É tudo muito espontâneo. Costumo fotografá-las na mesma hora, no mesmo lugar. Não vamos a um estúdio. Geralmente, essas pessoas me dão o tempo de que preciso para tirar minha foto. Já as celebridades ou pessoas famosas já foram fotografadas um milhão de vezes.Para elas, ser fotografadas não é nada de especial. Quando fotografamos pessoas que não estão acostumadas, elas são mais vulneráveis,mais sinceras, não atuam. É mais divertido, é uma experiência mais autêntica. É isso: é mais autêntico”.
Qual será o segredo da foto da menina afegã ?
Ninguém melhor do que McCurry para explicar:
“A foto da menina afegã capturou a imaginação do mundo todo em parte porque é uma combinação de emoções diferentes. Em primeiro lugar,é uma menina muito bonita. Há sinceridade na foto.Você olha a foto: não parece uma pose, não parece que ela está tentando fazer uma expressão qualquer. É muito bonita, mas tem olhos muito intensos, olhos quase assustados. O olhar é um pouco perturbador. Não quero compará-la com a Mona Lisa – Leonardo da Vinci era um gênio,uma figura histórica -,mas a semelhança é que há uma ambiguidade na expressão. A menina não está necessariamente triste, não está necessariamente feliz. Por um lado, ela tem esse rosto bonito, muito sensual. Olhos lindos, lábios lindos. É muito jovem, tem 12 anos de idade…Mas a foto também tem esse elemento: é bonita, mas também é pobre. Há um buraco no xale. O rosto está um pouco sujo. Há um elemento de realismo,de verdade. É como se fosse arrancada da vida. Não está posando. Era a única foto que ela havia tirado na vida: a pela primeira vez ela foi fotografada. Olha para mim, o fotógrafo, com uma espécie de espanto: está um pouco intrigada, está curiosa. “Quem é esse homem? Por que não fala minha língua? Por que usa essa roupa engraçada? O que é aquela câmera?”.