quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Exemplos



"Fala-se da necessidade de se deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta - educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis - através dos nossos exemplos..."

De um email recebido...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Frase porreta

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Deus me defenda dos meus amigos, que dos inimigos cuido eu.

Voltaire

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domingo, 26 de setembro de 2010

O que será, que será?

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O povo quer circo... Sente-se em casa com isso.
O povo quer pão... Nesse caso já é um pouco mais difícil.
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Corremos o risco de ter o Incrível Exército de Brancaleone por mais alguns anos no poder...
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Peixes e mamíferos

santos

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Eu nunca entendi...
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Por que o Santos é "o peixe" e a mascote é uma baleia?
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Eu achando que era "Casa de Irene", era da "Erenice"

terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Palhaçada

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Se o Arrelia estivesse vivo e fosse candidato, eu votaria nele.
Era um palhaço serio.
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domingo, 19 de setembro de 2010

Mozzarela por favor

Em 08 de setembro de 2010, um surto de classe C3 erupção solar do sol. Assim como uma mancha solar foi se afastando da Terra em 08 de setembro, a região entrou em erupção ativa, produzindo um flare solar e uma proeminência fantástico. A erupção também lançou uma ejeção de massa coronal brilhante no espaço.(NASA / SDO)

E você achando que era uma pizza ! ! !

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ô ressaca

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- Acorda Pedrão...
- Uh... Que foi?
- O mancebo vai passar a manhã descaído?
- Uh... Boni, onde estou?
- Levanta homem, o relogio já passa das 10:00.
- Onde estou? Esta cama não é a minha. Preciso de um café forte.
- Não importa, tem roupas limpas logo ali. Apruma-te, e vamos embora daqui. Precisamos tomar algumas medidas urgentes.
- Urgentes? Por que? O que aconteceu de ontem para cá? Aliás, que dia é hoje? E que gritaria é essa na rua?
- Não de atenção.
- Boni, o que aconteceu? Por que estão gritando que "todos vamos morrer"?
- Não se lembra mesmo de nada?
- Deixe de rodeios homem. O que está acontecendo? Que dia é hoje?
- Oito de Setembro. Vamos andando, conto tudo no caminho.
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domingo, 5 de setembro de 2010

Brincando de roxinho

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Dia Sete de Setembro.
Dia Cívico.
Dia de desfile
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Como eu detestava os desfiles de Sete de Setembro.
Em plena era do "Brasil, celeiro do mundo", "Brasil, ame-o ou deixe-o", "Brasil, país do futuro", nós desfilávamos no Sete de Setembro. Todos voluntários, aqueles que não fossem voluntários provavelmente teriam as cabeças arrancadas feito camarões. O arranjo era pensado pela diretora da escola, cujo sobrenome alemão não deixava dúvidas quanto a sua queda pelo regimão do tio Adolf.
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Tínhamos de estar presentes antes das sete da matina, todos uniformizados. O uniforme era aquele arranjo: camiseta manga curta, short curto, meia e tenis, tudo branco.
Lembro de um desfile em especial, eu iria completar meus doze anos, lá na fila do lado direito, com toda aquela vestimenta curta e branca, eu tão branquelo quanto a roupa... Na teoria, porque a pele estava roxa de frio, tão roxa que uma senhora parou a meu lado e comentou com o marido: "coitadinho, está até roxo de tanto frio".
Além do frio, tive de aguentar a gozação da garotada. Não lembro quanto tempo durou aquela agonia, mas lembro perfeitamente dessa cena.
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A arte do ilusionismo

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Minha amiga Lilica postou Os hospitais e seus políticos onde ela questiona o porque dos políticos marcarem ponto no Hospital Sírio Libanês e não nos hospitais públicos de seus estados.
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Talvez eu tenha a resposta, porque nos hospitais públicos tem gente comum sendo atendida no padrão para gente comum, na velocidade que o excesso de pacientes impõe, na falta de recursos humanos, tecnológicos, físicos, administrativos, que o sistema dispõe.
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Não estou inventando. Semana retrasada entrei no setor de triagem da Santa Casa com minha mãe antes das 7:00 da manhã de uma Terça-feira com uma anemia brava, passou pelo médico que a ouviu e a encaminhou para o PS; ficamos até animados; lá seria, na teoria, feitos os exames que ela necessitava para saber o motivo da anemia. Detalhe, chegamos ali por conta que duas semanas antes já haviamos passado pelo PS da Santa Casa, e passamos cerca de sete horas para que ela fosse examinada e recebesse uma bolsa de sangue, na sequência foi encaminhada para o setor de triagem.
Das 8:30, quando entrou no PS, foi retirado uma amostra de sangue as 10:00, com retorno as 15:00 onde o médico plantonista nos avisou que ela deveria receber uma bolsa de sangue devido a contagem de glóbulos vermelhos. Ok
As 22:00 voltaram a retirar mais uma amostra de sangue para tipagem, ela foi receber a primeira bolsa depois de Meia noite, saimos de lá as 3:30 da Quarta-feira.
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Isso no mesmo espaço onde estavam pessoas acidentadas, pelo menos dois pacientes com hepatite, um dos quais estava derretendo lentamente a olhos vistos, pessoas com os mais diversos tipos de distúrbios. Tive a oportunidade de ficar mais de 20 horas acompanhando o sofrimento alheio. Tudo muito deprimente, apavorante, desesperançoso.
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Não adiantava reclamar, espernear, ou usar de outros verbos.
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No nosso caso, fomos informados que os exames não seriam feitos ali, ela deveria retornar para a unidade em que foi atendida na entrada do dia anterior, pedi ao menos que conseguissem as guias para que eu fizesse os exames por meio de meu convênio (que só serve para isso), não podiam, como eram PS qualquer guia seria para exames feitos no próprio PS, e eles só emitiam quando a pessoa corresse risco de morte.
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Tudo muito burocrático, lento, intransigente, mal administrado, burro mesmo.
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Por isso nossos políticos não frequentam esses lugares, tem gente comum ali com problemas comuns. E isso eles não querem encontrar pela frente.
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Steve McCurry


Post de 14/07/10
por Geneton Moraes Neto, dIreto do

http://g1.globo.com/platb/geneton/Steve McCurry: o fotógrafo que não fotografa celebridades


Steve McCurry. Americano. Sessenta anos. Autoproclamado “peregrino”, viaja pelo planeta em busca de rostos e paisagens marcantes. Vive com o pé na estrada, literalmente. Já tesmunhou guerras, já foi ameaçado de morte, já percorreu cenários remotos de países como Índia, Paquistão, Iraque, Irã, Afeganistão.

Quem avisa amigo é : Steve McCurry dá uma aula de fotografia na entrevista ao DOSSIÊ GLOBONEWS.

Adotou um princípio curioso : não faz a menor questão de fotografar rostos famosos. Prefere os anônimos.

E um dos rostos anônimos mais marcantes que Steve McCurry já flagrou é o de uma menina afegã que vivia num campo de refugiados no Paquistão, nos anos oitenta. A foto corre mundo até hoje.

Pergunta-se: as celebridades fazem falta a McCurry ? A resposta: não, não e nã0.

Ah, as “celebridades”….Precisam tanto de fotógrafos para sobreviver. E vice-versa. O resultado: a humanidade assiste ao perene desfile de peruas siliconadas (e outras variações do zoológico da fama) nas páginas das revistas expostas no varal das bancas. Mas, entre estas imagens, certamente não estará nenhuma produzida pelas lentes de McCurry.

Pergunto ao homem – que esteve em São Paulo para participar da FotoFest,o Festival Internacional de Fotografia: por que ele prefere os rostos anônimos ? Gente anônima é mais interessante do que gente famosa ?

McCurry : “Fotografar celebridades e pessoas famosas é quase como um gênero próprio de fotografia, é como fotografar vida selvagem, natureza morta ou paisagens. Sou atraído pelas pessoas nas ruas - pessoas comuns, porque as pessoas comuns não estão familiarizadas com as câmeras. E têm mais paciência. Pessoas famosas tendem a querer ver suas fotos, querem ser maquiadas, querem tudo em cinco minutos,é tudo muito organizado. Querem atuar,de certo modo.

Quando vejo alguém na rua, digo: “Gosto do seu olhar, gostei do seu rosto, senti uma ligação. Posso fotografar você?” É tudo muito espontâneo. Costumo fotografá-las na mesma hora, no mesmo lugar. Não vamos a um estúdio. Geralmente, essas pessoas me dão o tempo de que preciso para tirar minha foto. Já as celebridades ou pessoas famosas já foram fotografadas um milhão de vezes.Para elas, ser fotografadas não é nada de especial. Quando fotografamos pessoas que não estão acostumadas, elas são mais vulneráveis,mais sinceras, não atuam. É mais divertido, é uma experiência mais autêntica. É isso: é mais autêntico”.

Qual será o segredo da foto da menina afegã ?

Ninguém melhor do que McCurry para explicar:

“A foto da menina afegã capturou a imaginação do mundo todo em parte porque é uma combinação de emoções diferentes. Em primeiro lugar,é uma menina muito bonita. Há sinceridade na foto.Você olha a foto: não parece uma pose, não parece que ela está tentando fazer uma expressão qualquer. É muito bonita, mas tem olhos muito intensos, olhos quase assustados. O olhar é um pouco perturbador. Não quero compará-la com a Mona Lisa – Leonardo da Vinci era um gênio,uma figura histórica -,mas a semelhança é que há uma ambiguidade na expressão. A menina não está necessariamente triste, não está necessariamente feliz. Por um lado, ela tem esse rosto bonito, muito sensual. Olhos lindos, lábios lindos. É muito jovem, tem 12 anos de idade…Mas a foto também tem esse elemento: é bonita, mas também é pobre. Há um buraco no xale. O rosto está um pouco sujo. Há um elemento de realismo,de verdade. É como se fosse arrancada da vida. Não está posando. Era a única foto que ela havia tirado na vida: a pela primeira vez ela foi fotografada. Olha para mim, o fotógrafo, com uma espécie de espanto: está um pouco intrigada, está curiosa. “Quem é esse homem? Por que não fala minha língua? Por que usa essa roupa engraçada? O que é aquela câmera?”.

A menina afegã : a foto mais famosa de Steve McCurry

quinta-feira, 2 de setembro de 2010