domingo, 23 de junho de 2013

Einstein não jogava futebol...

 
 
Na Sexta-feira sai um pouco mais cedo do trabalho para regularizar documentação perante o DETRAN, acabei chegando cedo em casa e resolvi cortar o cabelo.
 
Alguns perguntarão se existe somente um fio... Piadas a parte, fui em um salão que abriu recentemente a algumas dezenas de metros de casa. Entrei e o sujeito estava liberando um rapaz, disse que havia um garoto na minha frente, resolvi esperar.
 
O moleque de uns dez anos entrou e anunciou que queria o corte que o Neymar usa... Eu já deveria ter previsto que aquilo não seria bom... Entraram mais dois sujeitos com o garoto, que atribui como sendo o pai dele... O outro, talvez o tio.
 
Aquilo foi um suplício - para mim - não para o moleque. Foi um tal de passa máquina, besunta o cabelo com isto, corta, corta, corta, mais uma lubrificada com sei lá o que, e corta tudo novamente.
O pai do peste - nessa hora já era um peste - não parava de usar o celular, mais que certas mulheres faladeiras... Comecei a desconfiar que o outro sujeito era namorado do paizão... Coisa feia de se pensar, mas o sangue já estava chegando aos olhos.
 
Quando o cara da navalha terminou o trabalho, o paizão do celular foi para a cadeira... Sai no mesmo instante, sem dar satisfação ao cabeleireiro/barbeiro ou seja lá o que for...
 
Perdeu o freguês sem nem mesmo ter começado... E eu perdi meia hora observando como o ser humano consegue se satisfazer parecendo o que não é.
 
Curioso, ninguém quer ter a cabeleira de Einstein. Seria muito mais fácil...
 
 
 

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