Pensando feminológicamente sobre o noticiário político nacional atual, cheguei a alguns dados que podem não ajudar em nada, mas que são curiosos.
Toda a causa da crise no meio político atual resume-se a questão dos orgasmos.
Esta fagulha maravilhosa de sensação que mobiliza tanto os seres humanos a se relacionarem intimamente e de forma tão humana. Humana, pois é a consciência de sua existência (do orgasmo) que nos diferencia dos outros primatas. Eles possivelmente os tenham, mas não perdem mandatos por sua causa.
O orgasmo humano dura aproximadamente 10 segundos tanto nos homens como nas mulheres(quando estes conseguem que estas o tenham, coisa que nem sempre ocorre).Um garboso senhor com bastante tempo num mês, entre as sessões do congresso nacional, tendo 6 ralações por mês, poderia chegar a ter um minuto de orgasmos mensal. Doze minutos por ano. Pensando 3 maravilhosos e intensamente sexuados anos, estaremos falando de meia hora de orgasmos ao total do afear.
A reprodução sexuada vem dos primórdios da humanidade. O sexo recreativo como o conhecemos hoje, uma busca de orgasmos desacompanhados da reprodução já é bastante recente na humanidade.
As primeiras relações sexuais protegidas por métodos anticoncepcionais seguros e práticos, que permitam ao casal casado ou não, trocar um contato íntimo para obter orgasmos descompromissados é recente. Trinta anos, não mais.
Até então o instinto primitivo superava em muitas ocasiões a razão e na busca por orgasmos encontrava-se a reprodução. Como dominar o instinto ainda é impossível para alguns representantes de nossa (?) espécime, a ciência e a industria farmacêutica desenvolveram os métodos anticoncepcionais.
Os homo sapiens fora de Brasília, já os utilizam largamente e podem desfrutar de seus fugazes orgasmos sem perder o poder. Como eu gostaria muito de colaborar com a democracia brasileira, gostaria de fazer a sugestão de que a ministra do Turismo ofereça aos congressistas brasilienses um Curso Rápido de Educação Sexual e Planejamento familiar. Gratuito ou no Máximo pago por uma Con$trutora fornecedora do governo!
Em nome dos sexólogos nacionais não ministros de turismo, poderia lhes explicar que orgasmos não ocorrem em salões abarrotados de aeroportos transformados em campos de concentração de passageiros atrasados. Que relaxar e gozar frente a problemas nacionais só é possível sendo político em Brasília. Que a orientação terapêutica dada a população pela ministra de turismo, sexóloga formada, ecoa muito mal para nós, mas pode ser de muita valia atualmente para seus colegas da classe política.
Neste curso a sexóloga lhes informaria que é do sexo que vem a reprodução e se o QI dos alunos alcançasse, sobre os avanços dos métodos anticoncepcionais.
Relaxem e gozem, Srs. Presidentes.
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