Do fundo do bau:
Doença de Amor
O Amor é como certas doenças, certos vícios,
Deve ser extirpado logo no início.
Então, o sofrimento é pouco.
De outra forma, fica-se louco.
Puro alucinógeno, nos envolve,
É descompasso, nos consome,
Perde-se a lógica, a razão,
Pensa-se com o coração.
Exaltar o Amor, coisa de poetas,
Obstinado bando de patetas,
Coitados, lunáticos adoentados,
Vivem amargurados, desamparados.
O Amor como o câncer,
A pior forma que pode ter,
Que deixa a Alma e o corpo feridos,
A metástase do Amor não correspondido.
J Carlos Favoretto
28 Junho 2001
Da serie: Meu Coração, esse Perverso
sábado, 31 de maio de 2008
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3 comentários:
Ei, Carlos! Adorei isso daí! Lembra muito o teor de um texto que escrevi faz tempo. E já que estamos na "sessão I Remember", vou publicar o meu texto no blog, em homenagem a este pot seu. Pode? ;] Beijos
Go head.
quando o amor é correspondido, mas a maneira do amado e não da maneira que desejamos sofremos também.
êta vida marvada.
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