sábado, 31 de maio de 2008

Doença de Amor

Do fundo do bau:



Doença de Amor


O Amor é como certas doenças, certos vícios,
Deve ser extirpado logo no início.
Então, o sofrimento é pouco.
De outra forma, fica-se louco.

Puro alucinógeno, nos envolve,
É descompasso, nos consome,
Perde-se a lógica, a razão,
Pensa-se com o coração.

Exaltar o Amor, coisa de poetas,
Obstinado bando de patetas,
Coitados, lunáticos adoentados,
Vivem amargurados, desamparados.

O Amor como o câncer,
A pior forma que pode ter,
Que deixa a Alma e o corpo feridos,
A metástase do Amor não correspondido.


J Carlos Favoretto
28 Junho 2001

Da serie: Meu Coração, esse Perverso

3 comentários:

Anônimo disse...

Ei, Carlos! Adorei isso daí! Lembra muito o teor de um texto que escrevi faz tempo. E já que estamos na "sessão I Remember", vou publicar o meu texto no blog, em homenagem a este pot seu. Pode? ;] Beijos

Guardião disse...

Go head.

Lilica Mora Aqui disse...

quando o amor é correspondido, mas a maneira do amado e não da maneira que desejamos sofremos também.

êta vida marvada.