sábado, 26 de julho de 2008

Pra não dizer que não falei das flores - do blog antigo

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Eu morei no Parque São Domingos em São Paulo, quando ainda não era um reduto de classe média alta, o bairro comportava há 40 anos atrás um bosque enorme (para um garoto de 5 anos de idade). Zona Norte de São Paulo, já que fica "acima" do Tietê, alguns dizem Zona Oeste, há controvérsias...
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E eu tinha um arremedo de lambreta, com rodinhas dos lados, e minha mãe um jardim cheio de flores. Certa tarde, meu pai resolveu que eu podia andar sem as benditas rodinhas de apoio. Segundo informações do próprio, ia tirar a do lado esquerdo, enquanto eu esperava sentado (eram fáceis de retirar), tirou as duas.
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E eu parti, olho no lado esquerdo e nada, ia bem, até que desconfiei, olho no lado direito e nada também... Ziguezague e lá se foram as flores de minha mãe, sai rolando no meio dos canteiros.
Mais tarde, já morando em Osasco, rua de terra com uma Bluebird obviamente azul (será essa a minha fixação na cor?), manobra errada e lá vou eu parar no meio das pernas de uma negra enorme, que ficou muito p... da vida com meu pai.
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Fiz mais algumas besteiras com algumas bikes.
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Felizmente, com as motocicletas isso não ocorreu, apesar dos 5 tombos. Um dia eu conto.
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Eu lembro perfeitamente dessas duas passagens, no primeiro caso o cheiro de terra úmida, devia ser Primavera, e no segundo, a rua poeirenta perto das 11 da manhã.
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