SALVADOR - O coordenador do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Antônio Natalino Manta Dantas, justificou o baixo rendimento dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como consequência do 'baixo Q.I [Quociente de Inteligência] - dos baianos.
Antônio fez a declaração na manhã desta quarta-feira (30), em entrevista a uma rádio de Salvador. Os alunos de Medicina da Ufba obtiveram conceito 2 no exame e, por isso, o curso entrou na lista dos 17 que serão supervisionados pelo Ministério da Educação.
O reitor da Ufba, Naomar Almeida, garantiu que a instituição adotará 'medidas firmes' com o professor. Ele, no entanto, não pôde adiantar o que, de fato, será feito.
Ainda de acordo com declarações feitas por Antônio Natalino, o suposto baixo Q.I dos baianos é hereditário e verificado por quem convive com eles. O professor ainda acrescentou: 'o baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais, não conseguiria'. Disse ainda que berimbau é instrumento de quem tem 'problemas cognitivos'.
O diretor da Faculdade de Medicina, José Tavares Carneiro Neto, discorda das declarações do coordenador do curso. Ele admite as dificuldades da faculdade, mas disse que desde 2004 vem lutando para resolver os problemas.
O professor Antônio Natalino não foi encontrado para explicar as declarações. O reitor Naomar Andrade acrescentou que, como educador, lamenta profundamente que a Universidade tenha uma pessoa com tais pensamentos fazendo parte da instituição.
'A Ufba, primeiramente, deve analisar as raízes dos problemas que provocaram o mal desempenho e não atribuir as falhas aos alunos ou à população, como fez o professor Antônio', disse Naomar. A Universidade Federal da Bahia deve emitir nota oficial até o final da tarde.
BRASÍLIA E RIO - O morador de rua brasileiro é alfabetizado, tem atividade remunerada e na maioria das vezes não recebe ajuda do governo, segundo mostra uma pesquisa feita em parceria entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Um dado que surpreendeu foi o índice de alfabetização: 74% dos moradores de rua entrevistados sabiam ler e escrever. De acordo com a pesquisa, 17,1% não sabem escrever e 8,3% apenas assinam o próprio nome.
O levantamento mostra, no entanto, que 63,5% não completaram o ensino fundamental - sendo que 15,1% nunca estudaram e 48,4% possuem ensino fundamental incompleto. O percentual restante se divide entre os que têm ensino fundamental completo (10,3%), ensino médio incompleto (3,8%), ensino médio completo (3,2%), superior incompleto (0,7%), superior completo (0,7%), não sabem informar (7,7%) e não foi informado (10,1%).
A Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua ouviu pessoas com mais de 18 anos que vivem nas ruas de 71 cidades com mais de 300 mil habitantes. ( Confira a contagem por município )
" O objetivo é conhecer as características da população "
Entre os entrevistados, a maioria (71,3%) disse que passou a viver e morar na rua por conseqüência de alcoolismo ou uso de drogas, desemprego e brigas familiares. Pela pesquisa, 79,6% fazem pelo menos uma refeição por dia e 19% dos entrevistados não conseguem se alimentar diariamente.
Os programas governamentais não alcançam 88,5% dos entrevistados, que negam receber qualquer benefício do governo. Do total dos entrevistados, 95,5% disseram não participar de nenhum movimento social e 61,6% não exercem o direito ao voto.
Sobre o fato de que a maioria dos moradores de rua não recebe Bolsa Família, a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio disse que o programa talvez não seja o melhor instrumento para atingir esse público. Ela afirmou que um grupo interministerial estuda uma política para esse segmento. O programa Bolsa Família beneficia 2,3% do público pesquisado.
A maior parte da população em situação de rua no Brasil (70,9%) exerce atividades remuneradas, entre elas a de catador de materiais recicláveis, flanelinha, empregado de construção civil e de limpeza e como estivador (ajudante de embarque de carga nos portos). A maioria (52,6%) recebe entre R$ 20 e R$ 80 por semana e 15,7% têm a esmola como principal meio para a sobrevivência. No universo pesquisado, 27, 5 % dos entrevistados disseram que trabalham como catador de papel, 14,1% cuidam de carros e 6,3% atuam na construção civil. No entanto, 1,9% dos entrevistados confirma trabalhar com carteira assinada e 47,7% nunca tiveram trabalho formal.
Na avaliação da secretária-executiva, os dados da Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua surpreendem e acabam com alguns preconceitos como o de achar que a população de rua não trabalha. De acordo com a secretária, o objetivo do estudo foi mapear a população com 18 anos ou mais de idade, e não os menores de idade. Segundo ela, o governo já tem ações para combater o trabalho infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
- O objetivo é conhecer as características da população - disse a secretária
Foram identificadas 31.922 pessoas em situação de rua nas cidades pesquisadas vivendo em calçadas, praças, rodovias, parques, viadutos, postos de gasolina, praias, barcos, túneis, depósitos e prédios abandonados, becos, lixões, ferro-velho ou pernoitando em instituições (albergues, abrigos, casas de passagem e de apoio e igrejas).
A maioria das pessoas (69,9%) dorme nas ruas, 22,1%, em albergues e 8,3% costumam alternar. O principal motivo que leva os entrevistados a preferirem locais públicos para pernoitar é a liberdade, pois não há estabelecimento de horário de permanência nem proibição do uso de álcool e drogas.
A taxa de recusa dos entrevistados em responder ao questionário foi considerada baixa pelos pesquisadores - 13,4%. Desses, 36,6% disseram desacreditar que o levantamento possa beneficiá-lo, 18% não acordaram para responder, 14,3% estavam embriagados e 14% aparentavam transtorno mental.
Arlete Sampaio disse também que as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre ficaram fora do levantamento porque estudos semelhantes já haviam sido feito nessas capitais.
Recebi da Eliana:
Um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro apreciam um quadro de Adão Eva no Paraíso.
O alemão comenta: - Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e espigada; ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados. Devem ser alemães.
O francês contesta: - Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras.. Ela, tão feminina... Ele, tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta: - Não! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.
Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa, o brasileiro declara: - Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, tão na merda... Só têm uma única maçã para comer. Mas não protestam, ainda estão pensando em sacanagem e pior, acreditam que estão no Paraíso. Só podem ser brasileiros.
Você é o Palhaço!
Uma amiga comprou um nariz de palhaço. Vai andar com ele na bolsa. E a cada vez que estiver praticando uma ação honesta, vai usar. Chegou à conclusão depois dos últimos acontecimentos envolvendo a absolvição de Renan Calheiros; a falsificação do leite; a garota de 15 anos presa na cela masculina; os roubos em todas as esferas municipais, estaduais e federais; as notícias sobre corrupção por todos os lados... Essa enxurrada de baixarias faz com que nós, as pessoas que vivem uma vida honesta, nos sintamos fora da realidade. Parece que somos diferentes da maioria. Pois digo com todas as letras: não somos. Somos a maioria! Os ladrões, corruptos, desonestos, malandros e vagabundos são a minoria. Ouviu bem? Os tortos são a minoria!
Os tortos são a minoria. Mas diferente da maioria honesta, eles agem. Agem com velocidade, com inteligência, com planejamento. E tomam conta das posições-chave na sociedade que nós, os honestos, não queremos assumir, pois são atividades que consideramos “sujas”, moralmente questionáveis e até mesmo ilícitas. Quer ver? Você quer ser político? Quer que seu filho ou sua filha sejam políticos? Provavelmente não. E você justificará dizendo que não quer nada com gente desonesta. Você tem medo de ser corrompido. Tem medo de entrar no jogo e transformar-se num deles. Reflita. Lá no fundo, não é isso mesmo? Dize-me com quem andas e direi quem és? Pois é. Essa nossa negação em assumir um espaço que poderia ser nosso faz com que fiquemos nas mãos de gente que não tem problemas com a consciência. E só nos resta o nariz de palhaço...
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Foi Platão, o filósofo grego, que mais de dois mil anos atrás disse que “Não há nada errado com aqueles que não gostam de política. Simplesmente serão governados por aqueles que gostam”.
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Eu trabalhei em certa ocasião com um árabe, ficávamos no mesmo andar, mas éramos de setores diferentes.
Isso foi por volta de 1985. O pessoal saia para almoçar, e ele algumas vezes ia conosco.
Durante o periodo do Ramadã, ficava estressado e chato, orava em uma das pequenas despensas do andar. Certa vez sumiram com o tapete que usava nessas ocasiões. O sujeito queria matar um. Era radical.
Saimos para almoçar em um Sábado, ele um colega e eu. E o fdp resolveu falar de religião, falar tudo bem, discutir as diferenças, não. Mas a coisa começou a ficar quente; em certo momento ele me atacou com um "seu religion não ser um bom religion, ter muitos livros". P@$$#, eu ali tentando contornar a situação e o cara insistindo. Nessa época eu era mais boca dura, do jeito que vinha voltava:
"Como você pode falar mal de minha religião se nem sabe qual é?"
"É verdade, e qual ser seu religion?"
"Eu sou espírita!"
"Isso não ser religion".
Ficou uns seis meses sem falar comigo. A vingança é doce.
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Elas miraram-se no exemplo daquelas mulheres da Suécia – e venceram. Desde o dia 27 de março, as mulheres de Copenhague, na Dinamarca, têm permissão para nadar e passear pelas piscinas públicas da cidade sem a parte de cima do biquíni.
A "vitória do topless" acontece quase quatro meses depois que o movimento "The Topless Front" foi criado em Copenhague para defender que os seios não sejam vistos simplesmente como objeto sexual. Segundo o site "Daily Mail", a mobilização foi influenciada pelo "Just Breasts", que nasceu na Suécia mas ainda não conseguiu aprovação judicial para garantir a liberdade de suas mulheres.
As mulheres envolvidas esperam que o ideal ganhe a simpatia de outros países da Europa, como o Reino Unido. A resistência, por enquanto, não vem de conservadores religiosos, mas de salva-vidas. Eles alegam dificuldades "de procedimento" na hora de resgatar mulheres que estiverem sem a parte de cima do biquini.
Nadar de topless...
Essa mistura de idiomas é muito esquisita.
Descoberto o menor buraco negro já visto
WASHINGTON (Reuters) - Cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, identificaram o menor buraco negro já encontrado - com menos de quatro vezes a massa do nosso sol e do tamanho aproximado de uma cidade grande.
Mas o "buraquinho negro", batizado de J1650, seria capaz, com sua atração gravitacional, de esticar uma pessoa até a dimensão de um fio de espaguete, disseram cientistas num evento em Los Angeles.
"Este buraco negro está realmente alterando os limites. Durante muitos anos os astrônomos quiseram saber o menos tamanho possível de um buraco negro, e esse carinha é um grande passo adiante em resolver essa questão", disse nota assinada por Nikolai Shaposhnikov, do Centro Espacial Goddard, da Nasa, em Maryland.
É possível que esse seja mais forte do que outros buracos negros encontrados no centro de galáxias. Todos eles, porém, foram formados por uma estrela que "apagou" devido à falta de combustível, desabando por causa de sua própria gravidade.
(Reportagem de Maggie Fox)
RIO - Cientistas da universidade britânica de New Castle anunciaram, na terça-feira, a criação do primeiro embrião híbrido, desenvolvido a partir de DNA humano introduzido em um óvulo de vaca, no Reino Unido. O país vive um intenso debate sobre a questão, que será discutida no Parlamento, no mês que vem, durante a votação da lei que regulamenta estas pesquisas. O trabalho com as chamadas quimeras é permitido no Reino Unido desde o ano passado, mas é necessária uma autorização do órgão responsável. Os pesquisadores da universidade de New Castle, liderados por Lyle Armstrong, foram os primeiras a conseguir a aprovação de suas pesquisas, junto com o grupo da King's College London.
Cientistas afirmam que os embriões híbridos oferecem uma importante oportunidade para produzir células-tronco, usadas em estudos e destruídas em seguida. A Igreja Católica se opõe a este tipo de pesquisa porque considera um ataque contra os direitos humanos que pode gerar "aberrações".